terça-feira, 26 de julho de 2011

Irresponsabilidade

A ARTE DA IRRESPONSABILIDADE

Um homem (no caso, um jovem empresário) dirige seu automóvel de luxo por uma rua de um bairro de São Paulo.
Uma mulher (no caso, uma advogada jovem) dirige seu automóvel simples por uma rua da capital paulista.
Os dois não só estão no mesmo bairro, como se aproximam um do outro, sem o saber.
O sinal está verde para ele. Segundo testemunhas, ele voa em altíssima velocidade. Segundo testemunhas, ela trafega em velocidade segura, com o sinal vermelha, e não para.
Em segundos, os dois carros viram um monturo de latas amassadas. A jovem morre no local.
Uma triste notícia, que nos toca a todos.
Decorrido um tempo, o empresário se defende, dizendo que não estava em alta velocidade e nem bêbado. Numa entrevista, explica:
-- Tudo tem um porquê. A gente tem que aceitar. Aconteceu um acidente, ela faleceu. Com certeza isso estava nos planos de Deus.
Sim, Deus tem um plano: que todos morramos em idade avançada (Isaías 65.20)
Este plano demanda que sejamos responsáveis, respeitando os limites (como os de velocidade) que nos são impostos (Gálatas 6.7).
Deus também espera que escolhamos a moderação como estilo, para que vivamos bem (1Timóteo 2.2).
Deus igualmente espera que sejamos responsáveis, inclusive nos dispondo a pagar por nossos atos (Romanos 3.23) quando decidimos seguir nossas próprias regras.
Atribuir os nossos desatinos a Deus é a mais elevada forma de irresponsabilidade que podemos alcançar.