quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Libertação e Cura

Exorcismo é Diferente de Ser Curado e Liberto

Talvez um dos motivos que levem muitos cristãos a ainda carregarem demônios em partes de sua vida, esteja no fato de que apenas foram ‘exorcizados’ após sua conversão. Há também aqueles que nem se converteram, mas numa reunião pública onde ali se faziam confrontações com os demônios, acabaram por ser possuídos por entidades malignas que já espreitavam suas vidas e após ficarem livres das forças espirituais, não foram sequer informados de que precisavam ter a partir de então um sério compromisso com Jesus para impedir o retorno destes demônios. Infelizmente, sou da opinião de que várias igrejas estão tratando ainda a questão da libertação de modo muito superficial e em alguns casos, até com pouco seriedade e respeito para com as pessoas. Em alguns lugares, por exemplo, em termos de libertação, o que temos visto são verdadeiros espetáculos que se fazem em torno de vítimas possuídas (alguns são expostos até ao ridículo), como uma espécie de estratégia para atrair a atenção das pessoas, intimidar e assustar o público presente, para que após isso convidem aqueles que querem aceitar a Cristo. O argumento tem sido, “Vejam vocês, amigos presentes, o que o diabo faz na vida das pessoas….”. Eu não sou totalmente incrédulo quanto a isto e acredito que em alguns casos o Espírito Santo pode tocar alguns e isso repercutir em conversões genuínas, pois Deus é soberano. Mas acredito também que muitos ali podem se converter por pura coação e assombro, sem qualquer atitude de arrependimento. No entanto, o meu questionamento tem sido: Será que este é o método ideal de evangelização? É lícito fazer isso? Estes espetáculos em nada caracterizaram os confrontos de Jesus com os demônios (nem Paulo fez isso). Diz o livro de Marcos, que numa sinagoga em Cafarnaum estava ali Jesus ensinando a palavra de Deus, e diz o texto, “Não tardou que aparecesse na sinagoga um homem possesso de espírito imundo, o qual bradou: Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste para perder-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus!” (1:23,24). Que oportunidade das mais inusitadas teve Jesus aqui para explorar está situação pública e até beneficiar-se dela, quem sabe dizendo, “vocês moradores de cafarnaum estão vendo!? Até os demônios reconhecem que sou o Filho de Deus….Quantos aqui me aceitam nesta noite?” Não! Não foi assim que Jesus fez. Qual foi a resposta dele ao demônio? “Cala-te e sai desse homem” (v.25). Em outras palavras Jesus estava nos ensinando que pregar o evangelho era tarefa sua (naquela época) e também da sua igreja! É preciso estarmos vigilantes quanto a estes exageros.

Na prática do aconselhamento, o que tenho percebido é que muitos dos que são ‘libertos’ por aí passaram por estas ‘sessões de exorcismo’ em público. Mas será que isso por si só é suficiente? A cura e a libertação estão com isso automaticamente garantidos? É sobre isso que quero refletir com você neste momento.

Inicialmente, é preciso dizer que o termo exorcismo vem significando tradicionalmente o ato de ‘livrar alguém de um demônio’, ou seja, expulsá-lo. O que tenho visto é que simplesmente tirar o demônio de alguém não é garantia de que ele não voltará e nem mesmo quer dizer que a libertação num sentido pleno já tenha acontecido. Por isso, acho que seria importante fazer uma distinção clara entre os termos ‘exorcismo’, ‘cura’ e ‘libertação’. Existem dois autores que poderão nos ajudar a entendermos estas terminologias. Um deles é John Richards, um ministro anglicano, que tem escrito sobre a importância do ministério de cura e libertação nas igrejas locais. Usando a parábola de Jesus em Mateus 12:43-45, Richards nos faz um rico comentário,

“Substituindo essa analogia pela que foi usada pelo Senhor em sua parábola sobre o espírito que voltou, duas são as causas de perturbação numa casa. O problema pode estar na casa ou nos seus ocupantes. Reformar a primeira é uma operação demorada e fácil de ser compreendida e pode assemelhar-se a uma cura A expulsão dos ocupantes perturbadores é uma tarefa mais simples e mais rápida. Embora a perturbação causada por cupins ou pela umidade nem sempre possa ser sanada imediatamente, a causada por ocupantes cessará desde o instante em que eles se mudarem. Essa analogia explica o que para algumas pessoas parece inexplicável, ou seja, os benefícios instantâneos do exorcismo e a sua diferença entre cura e libertação, que em geral são processos de que ele é simplesmente parte ”

E ainda na conclusão de sua argumentação, o ministro anglicano nos alerta, “É difícil enfatizar a importância disso. A igreja não deve preocupar-se com o exorcismo sem antes preocupar-se com a cura total” . Seguindo a mesma linha de pensamento, convém citar também um comentário de Harry Cooper, que em seu ensaio Deliverance and Healing, fez uma rica reflexão sobre o que temos aqui abordado,

“ Libertação e cura; é óbvio que esta é a seqüência certa da idéia. Ser liberto é uma coisa: tornar-se são, readaptado, reabilitado, colocado num contexto certo dentro da sociedade, relacionar-se com homens e com Deus, e assim por diante, é ser curado. Ser simplesmente salvo do mal, poderia ser ‘como o homem da parábola cujo demônio o deixou vazio e foi buscar mais sete demônios invasores, tornando a situação oito vezes pior do que antes”

Em síntese, gostaria de fazer alguns comentários sobre as terminologias vistas nos comentários dos dois autores citados. Primeiro, como já disse, a palavra exorcismo faz referencias a estes confrontos onde ali expulsamos os demônios das vítimas. Retirar então, em nome de Jesus, o demônio de alguém é estar atuando no nível de ‘exorcismo’. Para alguns infelizmente a visão da libertação pára aí. Estes ministradores dizem, “Bom, finalmente você está totalmente liberto, vá em paz!”. Mas será que está liberto mesmo? E porque muitos são duramente retaliados depois e não conseguem firmarem-se na presença de Deus? Pois bem, embora assim como Richards, eu considere a importância do exorcismo, como parte integrante do processo, vejo que ele não é o fim e nem a garantia do êxito da ministração. O que vem após o exorcismo? Vem a libertação propriamente dita. Na minha opinião começamos atuar no nível da libertação quando nos colocamos como conselheiros que estão ali procurando ajudar a pessoa a fechar todas as brechas que abriu em seu passado e também no presente. Se os demônios estiveram ali pertubando-a durante todo este tempo, é sinal de que tiveram legalidades para tal. Para ilustrar isso, vamos imaginar uma situação onde temos num lugar um amontoado de lixo que está atraindo muitos mosquitos. O que fazer para se ver livre destes insetos perturbadores? Alguns, apenas enxotam os mosquitos e deixam o lixo (isso é exorcismo). Mas se você fizer apenas isso, o que acontece depois de pouco tempo? Os mosquitos voltarão….Se quer mesmo sanar esta situação, trate de tirar e lançar fora todo lixo, ou seja, tire a ‘legalidade’ que estes mosquitos estão tendo para retornarem ao local. Isso pode ilustrar o que é libertação. Se mandarmos os demônios embora, mas não tirarmos as suas legalidades (o lixo) eles voltarão e, às vezes, com maior intensidade. Nos capítulos anteriores falamos de várias bases que o inferno pode ter contra nós: maldições, alianças com os demônios através de práticas espíritas e ocultas, vínculos com parceiros sexuais e também é claro, os pecados em geral. É preciso que em oração tratemos com cada uma destas coisas.

Finalmente, temos a palavra ‘cura’. Sabemos que estes invasores espirituais que estiveram ali durante tantos tempos, quando saem geralmente deixam seqüelas. O ministério de cura lida com ‘os estragos causados e deixados pelos demônios’. É preciso que se entenda que o diabo durante o período que dominou alguém teve total acesso à diversas áreas de sua vida. Por isso agora, é preciso colocar a ‘casa’ em ordem, pensado na parábola de Mateus 12. Estes estragos são aqueles traumas, feridas, mágoas, rejeições, lembranças dolorosas do passado, etc. Este ministério tem sido chamado de cura interior e trata especificamente com as emoções feridas. Está é a etapa que segundo Richards e Cooper demandará mais tempo.

Eu gostaria de concluir este item, enfatizando a importância do ministério de libertação ser enfatizado dentro da cura geral: a física, a emocional e também demoníaca. Tratar com as pessoas em todas as suas esferas, permitindo-as caminhar livres em Cristo, deve ser a tônica de todos aqueles que trabalham com cura e libertação em suas igrejas. Atuando assim, estaremos dando continuidade ao ministério de Cristo, pois Ele veio para, “pregar boas novas aos quebrantados, enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos, e a pôr em liberdade os algemados” (Isaías 61:1). Esta também deve ser a nossa missão: pregar o evangelho aos homens, curar suas feridas emocionais e livrá-los também de todo cativeiro espiritual. Fazendo isso, teremos uma igreja muito mais saudável e livre em Cristo!

Pr. Alcione Emerich

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

O que diria John Wesley sobre a teologia da prosperidade


O Exemplo de John Wesley
(extraido da Revista Impacto)



John Wesley (1703-1791) é conhecido como um pregador que revolucionou a Inglaterra do século XVIII, foi instrumento de avivamento, e influenciou profundamente a igreja com seus ensinos sobre santificação. Poucos talvez saibam que ele ganhou muito dinheiro com a venda de seus livros e panfletos, e que sua renda o classificava como um dos homens mais ricos da Inglaterra do seu tempo.

A seguir, alguns dos seus ensinamentos sobre dinheiro:

John Wesley viu o movimento de Metodismo que fundou crescer de dois irmãos para uma sociedade de quase um milhão de pessoas durante o período da sua vida. Porém, nos seus últimos anos, ele ficou triste e pessimista com relação ao movimento. Os seguidores não tinham mais fervor e amor pelo Senhor, o que se demonstrava de diversas maneiras, entre as quais sua indisposição de visitar e ajudar os pobres e necessitados. Wesley temia que o Senhor não estivesse mais no meio deles, que o povo tivesse abandonado seu "primeiro amor", e que talvez seus labores de uma vida inteira fossem perdidos.

Wesley atribuiu esta frieza espiritual e afastamento de Deus principalmente ao crescimento de riquezas e possessões. Notou que o nível econômico médio dos metodistas havia melhorado mais de dez vezes em relação ao princípio do movimento. Parecia-lhe que quanto mais dinheiro tinham, menos amavam ao Senhor, menos disposição tinham, entre outras coisas, para auxiliar os necessitados.

Wesley pregava muito sobre o uso correto do dinheiro, e de como somos apenas despenseiros de Deus. O propósito de Deus em nos abençoar financeiramente é para podermos compartilhar com aqueles que não têm. Gastar em coisas supérfluas ou além do básico necessário é, por isso, roubar de Deus.

É difícil imaginar este grande pregador, que falava tanto sobre o amor, ficando irado ou expressando ódio para alguma coisa. Ele até ensinava que o amor de Deus pode encher de tal forma nosso coração que seremos capazes de amar perfeitamente a Deus e ao nosso próximo. Mas havia uma palavra que Wesley realmente detestava. Era a palavra que as pessoas usavam para justificar gastos extravagantes ou um estilo de vida materialista. Diziam: "Mas tenho condições de comprar aquilo ou de viver assim". Para ele esta expressão "tenho condições" era vil, miserável, imbecil e diabólica, pois nada do que temos pode ser considerado nosso. Nenhum cristão verdadeiro jamais deveria usá-la.

Ele não só pregou, mas viveu este princípio na prática. Numa época em que uma pessoa podia viver tranqüilamente com £30,00 (trinta libras) por ano, Wesley começou ganhando mais ou menos isto no início de sua carreira de professor da universidade.

Um dia, porém, notou uma empregada doméstica que não tinha agasalho suficiente no inverno, e que não tinha nada para lhe dar, pois já gastara todo seu dinheiro para si mesmo. Sentiu-se fortemente repreendido por Deus como mau despenseiro dos seus recursos. Daí em diante, reduziu ao máximo suas despesas para poder ter mais para distribuir.

Com o tempo, sua renda anual passou de £30,00 por ano a £90,00, depois a £120,00 e anos mais tarde chegou a £1400,00. Entretanto, nunca deixou de viver com os mesmos £30,00, e de dar embora todo o restante. Segundo seu próprio testemunho, nunca teve mais que £100,00 no bolso ou nas suas reservas. Ensinou que quando a renda do cristão aumentasse, devia aumentar seu nível de ofertas, não seu nível de vida.

Quando morreu, deixou apenas algumas moedas nos bolsos e nas gavetas, e os livros que possuía. A grande maioria das £30.000,00 que ganhou durante sua vida (com panfletos e livros) foi doada a pobres e necessitados.

Wesley baseava sua prática em cinco pontos fundamentais:

1. Deus é a fonte de todos os recursos do cristão. Ninguém realmente ganha dinheiro por sua própria esperteza ou diligência. Pois Deus é fonte de toda energia e inteligência.
2. Os cristãos terão de prestar contas a Deus pela forma como usaram o dinheiro. Em qualquer momento, podemos ter de prestar contas a Deus. Por isto, nunca devemos desperdiçar o dinheiro agora, pensando em compensar futuramente.
3. Os cristãos são mordomos do dinheiro do Senhor. Somos apenas agentes dele para distribuí-lo de acordo com sua direção. Portanto, não temos condições de fazer algo contrário à sua vontade.
4. Deus concede dinheiro aos cristãos para que o repassem àqueles que têm necessidade. Usar este dinheiro para nós mesmos é roubar de Deus.
5. O cristão não tem mais direito de comprar algo supérfluo para si mesmo do que tem de jogar o dinheiro fora.

Com isto em mente, Wesley dava quatro conselhos quanto às prioridades de Deus para o uso da renda individual do cristão:
1. Suprir todo o necessário para si mesmo e a família (1 Tm 5.8).
2. "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Tm 6.8).
3. "Procurai as coisas honestas, perante todos os homens" (Rm 12.17), e "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm 13.8). Depois de cuidar das necessidades básicas, a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas.
4. "Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.10). Depois de prover para família, credores, e negócios, Deus espera que todo o restante lhe seja devolvido através de doar aos necessitados.

Para ajudar a discernir em situações não muito claras se está tomando a direção certa diante de Deus, Wesley sugeria que o cristão fizesse a si mesmo as seguintes perguntas em relação a algum bem que quisesse adquirir:
1. Em gastar este dinheiro, estou agindo como se eu fosse dono dele, ou como despenseiro de Deus?
2. Que Escritura me orienta a gastar dinheiro desta forma?
3. Posso oferecer esta aquisição como oferta ao Senhor?
4. Deus haverá de me elogiar na ressurreição dos justos por este dispêndio?

Extraído da Revista Impacto (www.revistaimpacto.com.br), nº 25.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

O Pote Rachado

Conta-se a história de um trabalhador pobre que ganhava a vida transportando água para os seus vizinhos. Para isto ele usava dois potes, que pendurava nas pontas de uma vara. Um dos potes , contudo, tinha uma pequena rachadura, de maneira que quando o carregador chegava ao lugar onde devia entregar a água, uma grande parte dela se perdera pelo caminho.

Isto durou muito tempo, até que, um dia, o pote rachado ficou tão envergonhado por perder tanta água, que falou ao seu dono: “Sinto-me tão incompetente e tão incapaz por perder tanta água. Estou frustrado e humilhado por não ser como o outro pote e prestar a você um serviço completo. Sempre que você chega ao destino só consigo fornecer metade da água que tinha ao começar a viagem. Sinto-me tão inútil!”.

Ao ouvir estas palavras, o carregador de água disse ao pote rachado: “Infelizmente você tem estado tão preocupado em reter a água, lutando contra o problema da rachadura, que não tem reparado numa coisa maravilhosa que aconteceu durante todo este tempo. Mas venha, que eu lhe mostrarei”.

O carregador de água foi com o pote até a fonte onde apanhava água diariamente, e começou a percorrer lentamente o caminho que fazia todos os dias, mostrando-lhe as belíssimas flores que ficavam à margem do caminho. Finalmente disse-lhe: “Está vendo estas flores? Elas são regadas várias vezes ao dia pela água que vasa da sua rachadura, por isso estão tão bonitas! Se não fosse essa rachadura, não haveria flores à beira da estrada, a alegrar a vida dos que passam por aqui.”

Às vezes gastamos toda a nossa energia em verificar nossas deficiências e tentar superá-las. Por fim sentimo-nos frustrados e inúteis ao nos compararmos com outras pessoas que parecem ser muito mais bem sucedidas. E tão ocupados ficamos em tais esforços e pensamentos que esquecemos de reparar aquilo que está acontecendo em torno de nós: o fruto, às vezes inesperado, do nosso trabalho “limitado”; a alegria de Deus e dos nossos semelhantes pelo nosso esforço. Se você acha que é um pote rachado, repare nas margens do caminho!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apocalipse

Cartas às Sete Igrejas da Ásia
As mensagens do Senhor Jesus às igrejas da Ásia encontram-se no Apocalipse e devem, portanto, ser consideradas a partir da essência e do propósito geral daquele livro. O apóstolo João o escreveu por volta do ano 95, quando os cristãos eram perseguidos pelo Império Romano. Era um tempo de tribulação e angústia, mas a palavra do Senhor foi enviada ao seu povo para consolar, exortar e edificar, mostrando aos filhos de Deus que o inimigo não prevaleceria, pois Cristo voltaria a terra para concluir o estabelecimento do seu Reino.
As sete cartas têm estruturas semelhantes e alguns detalhes em comum, de modo que possamos ter uma visão geral das mesmas. Partindo de questões específicas das igrejas locais daquela época extraímos lições para a igreja universal em todos os tempos.
“Isto diz aquele que tem na sua mão direita as sete estrelas e anda no meio dos sete castiçais de ouro.”
(Ap 2.1.)
As aflições daqueles dias podiam gerar muitos questionamentos na mente dos cristãos, principalmente, dos mais fracos: será que o Senhor desamparou a sua Igreja? Será que ele se esqueceu de nós, ou não está vendo o nosso sofrimento? Contudo, o Senhor Jesus anda no meio dos sete castiçais de ouro, que são as sete igrejas, ou seja, ele não está ausente ou distante. Sua presença é uma realidade no meio do seu povo. As sete estrelas são os líderes das igrejas, que estão na mão direita de Cristo. Percebemos aí que eles gozam de toda a atenção e cuidado, além de estarem sob o controle e o senhorio do Mestre.
Os sete castiçais de ouro
O castiçal, símbolo da igreja, também chamado candelabro ou candeeiro, é um tipo de lamparina, com vários tubos cheios de azeite, em cujas extremidades ficam os pavios a serem acesos. A utilidade do castiçal é a iluminação. Assim acontece com a igreja. Ela existe, não como enfeite, mas para ser luz do mundo. Entretanto, isto não acontecerá a não ser que ela esteja limpa e cheia do Espírito Santo. Só existe luz quando há fogo e sua presença indica que algo está sendo consumido, queimado. Podemos pressupor algum tipo de sofrimento, algum sacrifício nesse processo. O fato dos castiçais serem de ouro mostra o valor que as igrejas têm para o Senhor.
“Eu conheço as tuas obras, e o teu amor, e o teu serviço, e a tua fé e a tua paciência” (Ap.2.19.)
Este é um ponto comum a todas as cartas. O Senhor afirma conhecer a vida da igreja (Ap 2.2, 9, 13, 19; 3.1, 8, 15). Nada escapa à percepção daquele cujos olhos são como chama de fogo (2.18). Ele contempla o exterior: obras, serviço, e também o interior: o amor, a fé e a paciência. Ele vê o que fazemos (obras), ouve o que falamos e sabe o que somos. Esses elementos estão em evidência nas cartas. O Senhor chama a atenção para a incoerência que muitas vezes existe entre os atos, as palavras e o ser. Observe o verbo “ser”, nas formas “são” e “és” em: Ap 2.2,9; 3.9.
O fazer e o ser
As igrejas, em geral, faziam muitas obras, mas o amor e a fé nem sempre eram correspondentes. Encontramos as palavras “obra”, “serviço” e “trabalho” em Apocalipse 2.2-3, 5-6, 9, 13, 19, 22-23, 26; 3.1-2, 8, 15. Quase todos esses versículos se referem às boas obras, mas, em alguns casos, o Senhor está cobrando a essência, a motivação correta. Em Éfeso, por exemplo, o trabalho era abundante, mas o primeiro amor tinha sido abandonado. Quando a obra está destituída da fé, as ações são regidas pela religiosidade, por mero costume, obrigação ou interesses pessoais.
O dizer e o ser
O texto toca algumas vezes na questão das palavras, principalmente o que as pessoas diziam sobre si mesmas, quando, de fato, não eram aquilo. Era o caso daqueles que diziam ser apóstolos (2.2), dos que diziam ser judeus (2.9; 3.9), de Jezabel que se dizia profetiza (2.20) ou da igreja de Laodicéia que se dizia rica (3.17). O Senhor vem examinando, não a aparência ou as palavras, mas o interior, “os rins e o coração” (2.23). Com base nesse exame ele afirma que aquelas pessoas não eram aquilo que diziam.
Nomes e títulos
A palavra “nome” ocorre diversas vezes nas cartas: Ap 2.3, 13, 17; 3.1, 5, 8, 12. Percebemos que os títulos sempre foram muito valorizados, mesmo quando não correspondiam à verdade. Era o caso da igreja de Sardes que tinha nome de viva, mas estava morta. O rótulo não correspondia ao conteúdo. Muitos queriam ser chamados de profetas (2.20) ou apóstolos (2.9) sem que o fossem. Alguns grupos também tinham seus nomes em destaque, como era o caso dos nicolaítas, mas sua doutrina era falsa.
O Senhor vem mostrar a personalidade que se oculta atrás dos substantivos ou adjetivos, revelando que o mais importante é manter a fidelidade ao nome de Jesus e ter o próprio nome escrito no livro da vida, até que, na consumação dos séculos, cada servo de Deus receba um novo nome, e tenha sobre si escritos o nome de Deus, do Senhor Jesus e da nova Jerusalém.
Por ora, é importante observarmos se somos aquilo que o nosso título apresenta. As igrejas da atualidade têm sido muito criativas na definição de suas denominações. Resta saber se somos, de fato, tudo aquilo que nossa apresentação promete. O simples fato de nos chamarmos “cristãos” já é motivo suficiente para nos preocuparmos com um modo de vida coerente.
Infiltração na igreja
O Senhor denuncia a ação do inimigo dentro de algumas igrejas por meio de pessoas com posição de liderança (simbolizadas por Balaão e Jezabel) e aparência religiosa, usando de profecias (2.20), doutrinas (2.14-15) e sacrifícios (2.14, 20) para enganar o povo. Por trás de propostas aparentemente positivas estão seus verdadeiros propósitos: a ganância financeira (Balaão – Jd 11), a idolatria e a corrupção sexual (Jezabel – Ap 2.20).
Erros e acertos
As cartas mostram um tipo de balanço da vida das igrejas. Depois de um exame profundo, o Senhor mostra o resultado de sua avaliação. Ele valoriza os acertos (2.2, 6, 9, 13, 19; 3.4, 8, 10) e repreende pelos erros (2.4, 14-15, 20; 3.2, 15). Os acertos do passado são inutilizados pelos erros do presente (2.3-4). Entretanto, o Senhor declara seu amor pelas igrejas (3.19), em virtude do qual ainda está aberta a oportunidade para o arrependimento (2.5, 16, 21; 3.3, 19). Em Ap 3.9, Jesus diz à igreja de Filadélfia: “Eu te amo”. (Obs.: No Velho Testamento, Deus fez a mesma declaração à nação de Israel em Is 43.4.)
Castigo e Galardão
O Senhor exorta cada igreja no sentido do arrependimento, da vigilância e da fidelidade. Tais cartas são avisos enfáticos, pois o juízo se aproxima. O verbo “vir” está em destaque, relacionado à segunda vinda de Cristo (2.5, 16, 25; 3.3, 11). Sua vinda trará castigo (2.5, 16, 22, 23; 3.3, 16) e galardão. Ele vem buscar a sua Igreja. Naquele dia, será feita a última avaliação dos que se dizem povo de Deus. Os falsos serão arrancados como o joio do meio do trigo. Os verdadeiros, os vencedores, receberão valiosas recompensas, conforme a promessa que encerra cada carta (2.7, 11, 17, 26; 3.5, 12, 21). O prêmio dos vencedores tem, quase sempre, uma ênfase espiritual, celestial e eterna. É a tônica do Evangelho que, embora nos traga bênçãos terrenas, não está focalizado no imediatismo nem no materialismo.
Outro destaque fica por conta do verbo “ouvir” (2.7, 11, 17, 29; 3.3, 6, 13, 20, 22). Além de fazer, dizer e ser, precisamos ouvir a palavra do Senhor, pois ela indica o remédio para todos os males que afetam nossas vidas.
As cartas às sete igrejas da Ásia chegaram também a nós, não por acaso, mas pelo propósito eterno de Deus, sabendo que, em todos os tempos, ocorreriam heresias e pecados, mas haveria também um povo disposto a honrar o nome de Jesus.
“Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

domingo, 14 de novembro de 2010

temos que confrontar o conformismo

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CONFRONTANDO O CONFORMISMO

A um homem, que precisava de saúde, Jesus convida:
-- Levante-se e venha para o meio.
(É como se dissesse: "Levante-se e venha para a vida".)
E o homem se levantou e veio para o centro do salão, ousadamente. Ao seu primeiro convite segue o segundo:
-- Estenda a mão.
E o homem a estendeu, corajosamente.
Na verdade, o convite ao homem era um desafio para todos, inclusive para o grupo dos queriam flagrá-lo em alguma falha contra a legislação religiosa vigente. Este segundo grupo viu o poder de Deus em ação. Teve a oportunidade de pensar diferente, mas preferiu crer do modo antigo. Quando confrontado, preferiu se retirar.
Jesus nos confronta.
Jesus nos confronta quando estamos conformados com a nossa condição de vida atrofiada. Ele não quer que tenhamos vidas mirradas, mas vidas transbordantes. Ele não quer que tenhamos vidas escondidas, mas vidas que vivam no centro, na luz, corajosamente à vista de todos.
Jesus nos confronta quando estamos fechados em nós mesmos, em nossos sistemas, mesmo religiosos, em nossos egoísmos. Quando ele cura o homem, ele espera que o ajudemos nesta tarefa, não que o atrapalhemos.
Jesus nos confronta e espera uma resposta. Vamos lhe estender a mão?

Desejo-lhe um
BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

domingo, 7 de novembro de 2010

Há algumas virtudes suas que jamais seriam descobertas se não fossem as provações pelas quais você passa. ( Charles Spurgeon)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

"Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir." Martinho Lutero

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vamos orar pelo futuro do Brasil.


Meus amados,

Deus deseja ver esta nação no centro da sua vontade, para cumprir o seu propósito, o seu chamado.

Há forças terríveis atuando para que a nossa nação continue nas mãos de um grupo que paulatinamente está destruindo, tirando a nossa liberdade de expressão, amordaçando todos os brasileiros que pensam diferente dele.

O povo de Deus está, no geral, preocupado com a posição dos presidenciáveis, quanto ao aborto e homossexualismo. Mas, no momento, estas questões, embora, sejam importantíssimas, não são as que deveriam ser consideradas as mais determinantes do nosso futuro.

Temos que perceber que estamos lutando com uma ideologia política que levará a nossa nação a se moldar no modelo de uma CUBA, Venezuela, Coréia do Norte, onde as igrejas terão de ir para a sua clandestinidade, se tentar ser fiel a Jesus Cristo, para valer.

Estou, atualmente, na Alemanha, escrevendo para vocês. Vim servir a Igreja desta nação, para falar da Batalha Espiritual. Na última vez que estive aqui, para realizar atos proféticos, fui visitar a região desta terra, que um tempo atrás era conhecida, como Oriental. O muro de Berlin que dividia ocidente do oriente caiu em 1998. Nós da Rede de Intercessão estávamos ali para conhecer Hernhurt, onde se iniciou o movimento missionário, mais expressivo da época, chamado moraviano. Deus nos inspirou e nos abençoou, naqueles dias. Mas, o que mais me assustou aqueles dias, é que quando passamos da a região conhecida como ocidente a oriente, vimos, como se fossemos a uma zona rural paralisada havia 50 anos. Sim, aparentemente, o tempo havia parado naquela região. O muro havia caído, há 50 anos, mas o muro na mente das pessoas permaneceu ali, com a mentalidade de viver, sobreviver; “mamando no estado”, repetindo e vivendo uma mediocridade, sem criatividade e sem emprendedorismo.

É o que está acontecendo no Brasil Uma multidão de pessoas que vivem de bolsas diversas; família, desemprego, gravidez e tudo mais, criando a mentalidade de que é melhor viver sem trabalhar e depender do estado.

Alguns homens e mulheres da Mídia e da Imprensa foram perseguidos, outros até mudaram de país, por que previam o que poderia acontecer. Diogo Maynard, Olavo Carvalho mudaram para outras nações. Outros como Boris Casoy teve que mudar de canal; Salete Ramos perdeu o seu emprego e assim outros estão sendo sistematicamente perseguidos.

Depois da mordaça na imprensa e mídia virão outras mudanças impostas, certamente na área da liberdade religiosa.

Cremos que ainda Deus pode fazer e lutar por nós, colocando um candidato que crie ambiente favorável ao cumprimento das profecias e destino do Brasil em Transformação, para ser usado por Deus no mundo e para cumprir os sonhos de Deus.

Não estamos aqui tentando dizer que o candidato Serra é impecável e ele seja a expressão de todas as virtudes. Não, ele tem as suas qualidades, defeitos e virtudes. Mas, preferimos eleger Serra do que Dilma, pois PT caminha para a sua radicalização cada vez maior, com as propostas absurdas do Plano Nacional de Direitos Humanos.

O nosso governo além de se aproximar, das nações socialistas e comunistas da América Latina: Cuba, Venezuela, Bolívia, de quem recebeu milhões de dólares para que o atual governo fosse eleito; caminha em harmonia com Irã que planeja apagar do mapa da terra, Israel. Estão vindo milhões também do Oriente Médio para dar continuidade a este governo. Os eleitores de todas as regiões estão sendo comprados, descaradamente.

O candidato a vice presidente Indio da Silva tem denunciado as relações perigosas que PT e a FARC desenvolveram no passado e que todos fazem questão de ignorar. Estas questões são terríveis, sem esquecer da história do passado da Dilma, como guerrilheira,

Que roubou, seqüestrou e matou o embaixador americano, nos anos 60.

Ela diante das pesquisas não só falhas, mas falsas que estavam garantindo a sua vitória no primeiro turno disse que “ Nem Jesus Cristo, querendo tirará vitória das mãos dela.”, assim ela decretou a sua própria queda.

E o seu vice que permanece calado, tentando enganar até os que se dizem ser escolhidos por Cristo, que não tem nada com Satanismo, o mundo está mesmo

Temos que orar e trabalhar para que o segundo turno tenha toda proteção de Deus. Continuamos recebendo revelação de Deus., de que há muita feitiçaria, há muito derramamento de sangue. Pessoas estão sendo sacrificadas, em grande número. Eles querem estabelecer o reino de anti Cristo?

Vamos orar por:

  1. Não continuidade do presente governo.
  2. Nem governo satanista
  3. Nem comunismo
  4. Cancelamento de todo sacrifício humano e derramamento de sangue, para perpetuar certas pessoas no poder.
  5. Anulação de toda feitiçaria e encantamento contra Serra, Ìndio e sua equipe.
  6. Presença dos anjos de Deus em cada urna eletrônica.
  7. Liberdade de expressão e Religiosa ainda no Brasil.
  8. Continuidade do estado de direito e liberdade.
  9. Por uma nação que possa preservar os valores cristãos: vida e família, justiça e honestidade.

Oremos e jejuemos,

Deus ainda pode fazer e lutar por nós.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PARA PRESIDENTE MARINA SILVA


Carta feita pela Pra. Valnice Milhomens, portanto, digno de dispensar 5 minutos em sua leitura.
Abraços e que venha o Reino de Deus!



Amado(a) companheiro(a) no projeto de redenção nacional,

Graça e paz lhe sejam multiplicadas!

Venho à sua presença hoje, rogando sua permissão para compartilhar algo que considero de extrema importância dentro do projeto de redenção de nossa Pátria, que estou certa ser seu sonho e nosso.

Todos nós, ministros do Evangelho de Jesus Cristo, certamente temos gemido e clamado pela redenção da nossa nação. Sonhamos com um Brasil verdadeiramente cristão. Trabalhamos para ver os valores do Reino de Deus vividos em todos os segmentos da sociedade. Choramos por leis que se criam e políticas de governo que ferem nossos princípios. Cremos ser possível ver uma nação transformada em nossa geração. Para tanto precisamos estar unidos na oração e no trabalho.

Certamente uma das áreas que precisa ser profundamente afetada, é a política. Nunca teremos leis justas com legisladores injustos. A história mostra que há um desencadear da manifestação de Deus na nação, transformando-a, quando seus dirigentes máximos são aliançados com Ele e dele dependem para governar.

Nunca em nossa história precisamos tanto estar unidos diante de Deus, em oração, com um só espírito a favor das próximas eleições. Muitas causas em relação aos valores do Cristianismo, ganhas no Parlamento, por instrumentalidade dos nossos devotados parlamentares cristãos, são hoje ameaçadas pelo decreto do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3).

Uma verdadeira tentativa de impor a filosofia do desconstrutivismo. Desde o Planalto ao parlamento estadual temos uma oportunidade de ver Deus agir nas eleições de outubro. 2 Crônicas 7:14 sempre nos lembrará que é nossa a responsabilidade de levar a nação nos ombros do arrependimento e da oração para que as mudanças ocorram.

Como é sabido, a Senadora Marina Silva é oficialmente pré candidata à Presidência da República. A partir do dia 10 de junho, será candidata. Trata-se de uma filha de Deus cujo caráter irrepreensível é um testemunho vivo do seu novo nascimento e consagração. Sua vida de oração é um exemplo a ser seguido. Sua dependência de Deus e determinação de buscar a vontade do Pai é uma constante em todas as suas decisões. Sua vida de mulher pública é sem mancha. A prática dos valores cristãos e as marcas do caráter de Cristo em seu caráter são evidenciados em tudo quanto diz e faz.

Sua competência política e administrativa, incontestável. Seu prestígio nacional e internacional manifesta o reconhecimento do seu valor moral, ético e político. Sabendo que “o temor de Yahweh é o princípio da sabedoria,” e que “bem-aventurada é a nação cujo Deus é Yahweh,” sonhar com alguém com esse perfil na Presidência da República, nunca esteve tão próximo da real possibilidade. É por atestar essas marcas na pessoa de nossa irmã Marina, crendo que Deus poderá usá-la no projeto redentivo da nação, e convicta de que chegou a hora de aliar a intercessão ao trabalho, que me disponho a fazer tudo que me for possível para testemunhar a seu favor, recomendando-a como a melhor escolha do momento na corrida ao Planalto.

Grande parte do mundo evangélico não conhece a Senadora. Outra não sabe que ela é crente, pois sempre manteve uma postura ética e discreta em relação à fé, embora não perca oportunidade de testemunhar de Cristo.Desde dezembro de 2002 tenho tido a oportunidade de orar com nossa irmã. Na maioria das vezes pelo telefone, a seu pedido. Venho, portanto, acompanhando o seu testemunho por todo este tempo. Hoje, diante do chamado a ela confiado, prontifiquei-me a ser sua intercessora pessoal e dispor-me a servir em tudo quanto está a meu alcance para que o ideal de alguém cheio do Espírito Santo à frente da Pátria não seja um mero sonho, mas uma feliz realidade. Hoje integro a Comissão Evangélica pró Marina e tenho a responsabilidade de mobilizar intercessores e tornar este projeto conhecido na maior esfera possível do nosso segmento.

Permita-me, pois, amado(a) companheiro(a) nas lides do Reino, pedir-lhe algumas coisas, como uma simples serva a serviço desta causa:

1. Sua presença no encontro promovido pelo FENASP com nossa irmã Marina, conforme convite anexo. Caso não possa estar presente, nem enviar representante, que esteja conosco em oração.

2. Que mobilize seu povo para orar intensamente por Marina Silva. Gostaria que, se possível, nos enviasse e-mails de intercessores que desejam abraçar esse ministério de intercessão. Ela carece de grande cobertura de oração. Veja que força organizada se opõe a ela: “Gays lançam ofensiva contra Marina Silva e tentam politizar Parada Gay em ano eleitoral.”…”A pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, ganhou a antipatia de entidades que representam a comunidade LGBT” … “Infelizmente ela não merece o voto de nem uma pessoa, familiar ou amigo LGBT”. Com ela ocorre o que aconteceu com Daniel:
“Nisso os presidentes e os sátrapas procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do reino, mas não podiam achar ocasião ou falta alguma; porque ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem falta. Pelo que estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, a menos que a procuremos no que diz respeito a lei do seu Deus” (Dn 6:5,6).

3. Que esse convite fosse repassado para os pastores do seu conhecimento. Se possível, envie-nos e-mails de pastores para contatos futuros.

4. Caso tenha uma mala direta de lideranças evangélicas, não ousaria pedir-lha, mas perguntaria sobre a possibilidade de envio à sua mala direta de informes desse projeto.
Rogo ao Pai que a plenitude das bênçãos garantidas por Cristo Jesus sejam plenas em sua vida e ministério. Que tudo quanto lhe diz respeito conheça a cada instante o toque da graça Divina.

No amor do Messias, a serviço do Reino, por uma nação redimida,
Valnice Milhomens

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Natsu Matsuri

Neste fim-de-semana no dia 7 de agosto, a Igreja Evangélica Batista Mundial, a qual fazemos parte deste corpo, esteve presente na festa de verão aqui da cidade de Konan, para nós uma grande vitória, pudemos estar usando camisetas com dizeres em japonês Igreja de Jesus Cristo,
sei que parece pouco , mas para o contesto deste país o fato em si de podermos participar em um evento deste porte, que é a principal festa da cidade, um pequeno grupo de brasileiros vendendo pastéis e abençoando o povão foi o máximo. Sem contar que para nós foi um sucesso de vendas, em menos de 3 horas vendemos aproximadamente 500 pastéis, foi uma loucura.
Fomos tb. responsáveis pela apresentação da capoeira, forró, e hip-hop, contamos com a presença do grupo de capoeira da cidade de Kusatsu, comandada pelo mestre Kenji. Uma bela apresentação do Cantor Daniel Filho e sua familia cantando e dançando Forró Tecno. E finalizando
a apresentação dos jovens da cidade de Konan dançando hip-hop com a musica Cai Fogo, do apocalipse 16, e literalmente isso aconteceu, logo após a apresentaçao dos jovens começou a queima dos fogos, muito bonita por sinal, mas logo em seguida começou um incendio na mata ao redor do local, foram mais de trinta carros de bombeiros para controlar o fogo, e nenhuma vítima, graças ao Bom D´us Aleluia!
Estamos fazendo a nossa parte, nos misturando ao povo japonês, queremos que eles vejam em nós a Luz que nunca para de brilhar, já que neste país é proibido pregar a religião em público
estaremos dançando e cantando ao Senhor e pregando a palavra do jeito que nos é permitido.

sábado, 12 de junho de 2010

Lição de Vida

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos , miúda e muito elegante que todo dia as 8 da manhã, já se encontra bem vestida bem penteada, e perfeitamente maquiada, 92 anos e
Apesar de não enxegar muito bem
Hoje ela mudou para uma casa de repouso, o marido que a acompanhara por 70 anos morreu recentemente , não havia solução. Depois que dona Cacilda esperou pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela deu um lindo sorriso para a atendente que veio dizer que o quarto dela estava quase pronto.
Enquanto ela manobrava o seu andador em direção ao elevador, a atendente descreveu o seu minusculo quartinho, inclusive as cortinas floridas que enfeitavam as janelas, a senhora ouvia a descrição da atendentente com uma alegria igual de uma criança que acabou de ganhar um cachorrinho.
Ela disse Ahhh Pastor eu adoro estas cortinas
- Dona Cacilda a senhora ainda nem viu o quarto, espera mais um pouco
- Isto não tem nada a ver – respondeu dona Cacilda- felicidade é algo que você decide por principio , eu que escolho se vou gostar do meu quarto, não tem nada a ver em como a mobília esta arrumada , eu é que preparo a minha expectativa, e eu já decidi que vou gostar muito. É uma decisão que tenho que tomar todos os dias sabe? Eu tenho duas escolhas, posso passar o dia todo em minha cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem , ou levantar da cama agradecendo pelas partes que funcionam e obedecem. Cada dia um presente enquanto meus olhos se abrirem, vou focaliza-los em um novo dia , e para as lembranças alegres que guardei para esta época da vida. Eu aprendi a envelhecer é como uma conta bancária, você só retira o que guardou, então o meu conselho para você é depositar um monte de alegria e felicidades, encha sua conta de boas lembranças, aliás obrigada pela lembrança de me dar este quartinho.

Receita de dona Cacilda para viver bem, jogue todos os números não essenciais para a sua sobrevivência, isto inclui idade , peso e altura., pare de falar para os outros quanto você pesa , qual a sua idade e qual a sua altura, deixe para o médico se preocupar com eles é para isso que o médico é pago. Relacione-se de preferência com seus amigos alegres, os de baixo astral sempre puxam você para baixo. Continue aprendendo, aprenda sobre computador, jardinagem, línguas, faça qualquer coisa, passeie , ande pelas praças, faça alguma coisa, envolva-se na igreja.
O diabo pos muitas pessoas com doenças, curta as coisas simples, ria sempre, muito alto, ria até perder o fôlego, lágrimas acontecem, chore, sofra e siga em frente, a única pessoa que acompanha você por toda a vida por onde você for, fora JESUS é você mesma.
Esteja vivo pra viver esteja rodeado daquilo que você gosta, pode ser família, animais, música, planta. Um Hobby, seu lar o seu refúgio, não deixe ninguém atrapalhar, aproveite sua saúde, se for boa, preserve-a, se for instável melhore-a, se esta abaixo deste nível, procure ajuda.
Não faça viajem de remorso, viajem pelo sótão, passeie pelo shoping, mesmo que não vá comprar mande descer as plateleiras, não tenha vergonha, peça dinheiro ao genro, ao filho , ao marido. Não faça viagem negativa ao passado, diga sempre aos que você ama em todas as oportunidades que você os ama de verdade e que eles tem que te amar tb.
E lembre-se que a vida não é medida pelas vezes que respiramos e nem é medida por tudo que construímos, ela é acima de tudo uma sabedoria divina pra saber viver o que Deus tem pra nós

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ameaças a Cristãos

Casais cristãos impedidos de voltar para casa devido à ameaças
PAQUISTÃO (14º) - Muçulmanos armados com pistolas e rifles aguardaram dois casais cristãos voltarem para sal casa, pretendendo matá-los porque os recém-casados registrarem uma queixa na polícia contra os muçulmanos, alegando que eles acusaram os casais falsamente de profanar o Alcorão.
Os cristãos Atiq Joseph e Qaiser William e suas esposas foram até um local desconhecido depois que os cristãos da cidade de Gulshan-e-Iqbal, em Karachi, os alertaram que havia muçulmanos armados na frente da casa dos casais, conta Saleem Khurshid Khokhar.
“Esses dez muçulmanos armados ainda estão rondando a casa de Atiq Joseph e Qaiser William, esperando que eles voltem para casa para matá-los”, diz Khokhar.
No dia de 21 de maio, cerca de 20 muçulmanos extremistas ameaçaram matar os casais cristãos após acusá-los de profanar o Alcorão. Os casais se mudaram para a comunidade predominantemente cristã no dia anterior, e juntaram diversos sacos de lixo deixado pelos moradores anteriores, inclusive pedaços de jornal antigo.
Na sexta-feira, depois que Joseph e William foram trabalhar, suas esposas colocaram os sacos de lixo para fora de casa.
“Eu estava na frente da casa dos cristãos quando 20 muçulmanos chegaram e vasculharam o lixo, procurando alguma coisa. Após 35 minutos, eles começaram a gritar com as mulheres, ameaçando as famílias de morte por profanar o Alcorão e as palavras santas do profeta Maomé.”
As cristãs foram procuraram no lixo, mas não acharam pedaços do Alcorão.
“Os muçulmanos ameaçaram as mulheres de morte, por causa da suposta profanação do Alcorão”. Os cristãos confirmaram que não havia páginas do livro no lixo.
Os cristãos tentaram registrar queixas das ameaças feitas pelos muçulmanos, mas a polícia não cumpriu o seu papel, e preencheu um boletim de ocorrência contra os cristãos, que foram obrigados a se esconder.Tradução: Missão Portas Abertas

sexta-feira, 28 de maio de 2010

O INSEPARÁVEL AMOR DE CRISTO

Romanos 8:35 - Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Paulo não admite qualquer tipo de dúvida quando o assunto é a atitude do Senhor para com Seus escolhidos. Daí sua afirmação definitiva sobre o amor que Cristo dedica aos seus discípulos: "Quemnos separará do amor de Cristo?" ( Romanos 8:35 ).Há muitos cristãos que, para sua própria infelicidade, temem que certas coisas têm o poder de nos separar do amor de Cristo. Na sua lista de coisas que nos separam, estão incluídas: a tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada. É exatamente Paulo ao contrário.O amor de Cristo supera nosso amor a Cristo. Graçasa Deus. Porque nosso amor a Cristo é frágil, mas seu amor é poderoso. E, enquanto nosso amor a Cristo fica em atrito com nosso amor ao mundo, o amor de Cristo não poupou a Si mesmo e se entregou completamente. Em Romanos 8:35, então, Paulo contrasta coisas do mundo com a insondável realidade do amor que Cristo decidiu dedicar a nós. a escolha é nossa: ficar com nossos olhos fixos no Cristo que nos ama ou desviar nossa atenção para as coisas do mundo que odeia a Cristo? Em Cristo, nada nos separa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Voce é um Crente ou um Discípulo?

A Diferença Entre o Crente e o Discípulo
Todo discípulo é um crente, mas nem todo crente é um discípulo. Sabe porquê? O crente espera pães e peixes; o discípulo é um pescador. O crente luta por crescer; o discípulo luta para reproduzir-se. O crente se ganha; o discípulo se faz. O crente depende dos afagos de seu pastor; o discípulo está determinado a servir a Deus. O crente gosta de elogios; o discípulo do sacrifício vivo. O crente entrega parte de suas finanças; o discípulo entrega toda a sua vida. O crente cai facilmente na rotina; o discípulo é um revolucionário. O crente precisa ser sempre estimulado; o discípulo procura estimular os outros. O crente espera que alguém lhe diga o que fazer; o discípulo é solícito em assumir responsabilidades. O crente reclama e murmura; o discípulo obedece e nega-se a si mesmo. O crente é condicionado pelas circunstâncias; o discípulo as aproveita para exercer a sua fé. O crente exige que os outros o visitem; o discípulo visita. O crente busca na palavra promessas para a sua vida; o discípulo busca vida para receber as promessas da Palavra. O crente pensa em si mesmo; o discípulo pensa nos outros. O crente se senta para adorar; o discípulo anda adorando. O crente pertence a uma instituição; o discípulo é uma instituição em si mesmo. Para o crente, a habitação do Espírito Santo em si é sua meta; para o discípulo, é meio para alcançar a meta de ser testemunha viva de Cristo a toda criatura. O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica. Os crentes aumentam a comunidade; os discípulos aumentam as comunidades. Os crentes foram transformados pelo mundo; os discípulos transformaram, transformam e transformarão o mundo. Os crentes esperam milagres; os discípulos os fazem. O crente velho é problema para a igreja; o discípulo idoso é problema para o reino das trevas. Os crentes se destacam construindo templos; os discípulos se fazem para conquistar o mundo. Os crentes são fortes soldados defensores; os discípulos são invencíveis soldados invasores. O crente cuida das estacas de sua tenda; o discípulo desbrava e aumenta o seu território. O crente se habitua; o discípulo rompe com os velhos moldes. O crente sonha com a igreja ideal; o discípulo se entrega para fazer uma igreja real. A meta do crente é ir para o Céu; a meta do discípulo é ganhar almas para povoar o Céu. O crente maduro finalmente é um discípulo; o discípulo maduro assume os ministérios para o Corpo. O crente necessita de festas para estar alegre; o discípulo vive em festa porque é alegre. O crente espera um avivamento; O discípulo é parte dele. O crente agoniza sem nunca morrer; o discípulo morre e ressuscita para dar vida a outros. O crente longe de sua congregação lamenta por não estar em seu ambiente; o discípulo cria um ambiente para formar uma congregação. Ao crente se promete uma almofada; ao discípulo se entrega uma cruz. O crente é sócio; o discípulo é servo; O crente cai nas ciladas do diabo; o discípulo as supera e não se deixa confundir. O crente é espiga murcha; o discípulo é grão que gera espigas saudáveis. O crente responde talvez... o discípulo responde eis-me aqui. O crente preocupa-se só em pregar o evangelho; o discípulo prega e faz outros discípulos. O crente espera recompensa para dar; o discípulo é recompensado porque dá. O crente é pastoreado como ovelha. O discípulo apascenta os cordeiros. O crente se retira quando incomodado; o discípulo expulsa quem realmente quer incomodá-lo os demônios. O crente pede que os outros orem por ele; o discípulo ora pelos outros. Os crentes se reúnem para buscar a presença do Senhor; o discípulo carrega a Sua presença através do Espírito Santo. Ao crente é pregada somente a salvação pelo Sangue de Jesus; O discípulo toma a Santa Ceia e anuncia às potestades do ar a vitória de Cristo sobre elas, para a Glória de Deus. O crente segue tentando limpar-se para ser digno de Deus; o discípulo não se olha mais e faz a obra na fé de que Cristo já o limpou. O crente espera que alguém lhe interprete as escrituras; o discípulo conhece a voz de seu Senhor e testemunha dEle. O crente não se relaciona com membros de outras igrejas; o discípulo ama a todos pois isto é uma ordem de Deus, e só assim o mundo o reconhecerá como discípulo de Jesus. O crente procura conselhos dos outros para tomar uma decisão; o discípulo ora a Deus, lê a Palavra e em fé toma a decisão. O crente espera que o mundo melhore; o discípulo sabe que não é deste mundo e espera o encontro com seu Senhor.